domingo, 20 de março de 2011

Começando a pesquisa de campo


Foto de Matheus Pereira
Começamos hoje nossa pesquisa de campo e fomos assistir ao treino do time das meninas da UFMG. O time é formado por estudantes da faculdade e jogadoras de outros times. Chegamos até ele através de um membro do time, a Amanda Barbosa, uma das goleiras.

No dia 26 de fevereiro, fizemos o primeiro contato pessoal com a Amanda, que é estudante do curso de “Letras” da federal.  Ela é conhecida de nosso diretor de fotografia, o Matheus, e quando foi contactada, se dispôs de muito bom grado a nos ajudar. 

Foto de Paulo Henrique
Conversamos durante um tempo com ela sobre como são vistas as jogadoras, do preconceito de uma forma geral, das dificuldades impostas à elas, as vezes começando pelos próprios pais, que não aceitam que a filha jogue futebol e sobre suas expectativas. Após o jogo, em um bate-papo rápido com algumas meninas do time, elas disseram o mesmo que a Amanda, que não pensam em se profissionalizar e que jogam por amar o que fazem. 

Pensando bem, essa é mesma uma carreira complicada, até mesmo para homens. Você tem que largar tudo, família, amigos, sair de onde mora... enfrentar preconceitos. E tem coisa pior do que ser alvo de preconceito?

Foto de Paloma Paiva
Após o treino, aconteceu também uma seletiva para novas jogadoras, o que foi algo muito legal de presenciar. Aliás, assistir o treino em si, já foi uma coisa bacana. A única vez que assisti a um jogo feminino, foi mais ou menos há uns 5, 6 anos, quando eu era obrigada a fazer educação física e, humildemente, me mantinha longe das outras garotas que, más, me empurravam a todo momento por eu não jogar bem. Foram tempos difíceis, mas agradeço por já estar na faculdade e não ter que passar mais por isso.

Nada mais por hoje...

2 comentários:

  1. Estou muito contente com tema que escolhemos este semestre. Fugimos daquilo que temos mais conhecimento para que púdessemos debruçar sobre algo que está distante de nós. Tem sido desafiador encontrar uma linha a ser seguida dentro de um universo em que se há tanto o que explorar e tanto o que se conhecer, além do que achamos que sabemos. O documentário está proporcionando este encontro físico e emocional com nosso objeto de estudo, que faz o processo se tornar muito mais prazeroso. Espero que os próximos dias sejam de descobertas, trabalho em equipe, conquistas e, por que não, amizades.

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  2. uhasuhuash.. concertezaaa futebol na escola é a visão do inferno!lembro que eu levava mó a serio e as meninas cada uma pior que a outra. O.o
    saudade de jogar bola!pouts.se tu souber de lugar pra jogar de bobera me fala. =P

    bjin. ta legal o blog.=)

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